Corsarius Grati estrada do iluminismo, corsarius grati, corsarius grati, corsarius, grati, blog, rio de janeiro, brasil, brazil, história, idiomas, música alternativa, cultura celta, pensamentos, civilizações, história antiga, história medieval A Estrada do Iluminismo, por Corsarius Grati

terça-feira, 24 de abril de 2007

Latim do jeito fácil - Parte IV

Finalmente os verbos!!!!!! Nosso segundo pacote!

O primeiro pacote como vimos é formado pela combinação sujeito/objeto, onde objeto é alguém ou algo que sofre a ação de um verbo. Os verbos em Latim podem terminar com as seguintes letras:

- at
- et
- it

A terminação a ser escolhida depende do tipo de pronúncia da palavra em questão.

Vamos estudar aqui os verbos no presente. Então, não se preocupe agora sobre QUANDO algo aconteceu (verbos no passado)! Não vamos focar em "Brutus matou César", mas sim em "Brutus mata César", "César vê Brutus"... o que vamos ver aqui é o presente e será algo parecido como manchetes de jornal!

Vamos ver os seguintes exemplos de conjugação no presente de três verbos:

1) [Marcus/Brutus Caesarem] [occid-it]
A frase pronta seria: Marcus Brutus Caesarem occidit!
E quer dizer: Marcus Brutus mata César! ou Marcus Brutus está matando César!

2) [Femina/Marcum Brutum] [vid-et]
A frase pronta seria: Femina Marcum Brutum videt.
E quer dizer: Uma mulher observa Marcus Brutus.

3) [Marcus Brutus/Caesarem] [nec-at]
A frase pronta seria: Marcus Brutus Caesarem necat!
E quer dizer: Marcus Brutus assassina César!

Vimos então os três tipos de terminação possíveis dos verbos no presente ("it", "et" e "at"). Existem três tipos de occidere (matar), vidére (ver/observar), audire (ouvir) e necare (assassinar).

Mas como saber se o verbo termina em it, et ou at?! Bem, você notará que os finais não soam tão diferente! Os próprios romanos erravam a terminação dos verbos frequentemente. Se você errar a terminação de um verbo, ninguém vai notar se você estiver apenas falando. Mas se você estiver escrevendo não esperaríamos que você fizesse melhor que os romanos.

Se você se importa com a forma certa de escrever os verbos que vimos acima, tenha em mente que:

- para conjugar o verbo necare, basta manter o radical NEC e incluir a terminação "at";
- para conjugar o verbo occidere e audire basta manter os radicais e incluir a terminação "it";
- para conjugar o verbo videre, mantemos o radical e incluimos "et".

Os dicionários de latim sempre listam verbos com a terminação "o", "are", "ere", etc. Para conjugá-los no presente só temos que substituir corretamente a terminação atual por "at, "et" ou "it".

Abaixo assinalamos onde estão os verbos conjugados num texto do ano 1200 e batatinha:

domingo, 22 de abril de 2007

Latim do jeito fácil - Parte III

Agora que você já deve estar dominando quem é sujeito e quem é objeto... Vamos ver exemplos de pronúncia em Latim:

Marcus Brutus (sujeito); Marcum Brutum (objeto) - se pronunciam idêntico ao português.

Tullia (sujeito); Tulliam (objeto) - se pronunciam como em português [Túlia e Túliam].

Tullius (sujeito); Tullium (objeto) - se pronunciam como em português [Túlius e Túlium].

Caesar (sujeito); Caesarem (objeto) - se pronunciam [kaisar] e [kaisarem] respectivamente. A terminação "em" é comum em latim.

femina (sujeito); feminam (objeto) - significa "mulher" e se pronuncia como em português.

Existem muitas palavras femininas como esta, como por exemplo:

casa; casam - significa "casa"
tabula; tabulam - significa "mesa"
urna; urnam - jarro, pote, caixa
aqua; aquam - água
porta; portam - porta, acesso, portão

A maioria das palavras femininas tem a ver com casa (móveis e utensílios), mas nem todas. Um exemplo seria "pátria":

patria; patriam - país ou terra natal

Uma informação importante para você lembrar: no Latim não existem palavras para artigos como "um, uma, uns, umas, o, os, a, as" e raramente usa "meu, minha, seu, sua, dele, deles, ...". Então, se você quer falar "Marcus Brutus traiu sua pátria" basta dizer:

Marcus Brutus patriam "traiu". (Depois vamos ver como escrever os verbos!)

Muito bem!!! Agora você tem aqui algumas palavras para brincar. Só faltou os danados dos verbos. Isso vem a seguir, e também é muito fácil!

O que tem por enquanto é entendimento da associação entre as palavras como um todo. Se você puder unir [sujeito/objeto] corretamente com várias palavras então você estará perto de conhecer o básico do Latim, e se souber outras palavras, poderia facilmente pedir comida ou alugar um quarto no Império Romano!


Agora você já pode ler a palavra acima! É ou não é "Catálogo romano"?! :-)

sábado, 21 de abril de 2007

Latim do jeito fácil - Parte II

Continuando a segunda parte do básico de Latim, começo dizendo que as palavras terminam de acordo com seu tipo. Sujeitos tem uma pronúncia básica. Por exemplo:


"Marcus Brutus"


Note o danado do "S" atrás das palavras que compõem o nome!

Os que sofrem ação do sujeito, os objetos ou pessoas em questão terminam geralmente com os sons de "M". Então, temos objetos cujas palavras terminam em

- am
- um
- em

Por que isso é assim? Deixe isso pra lá por enquanto! Apenas saiba que se "Marcus Brutus" não fosse o assassino, e sim o assassinado, ele seria "Marcum Brutum"!

Agora vou mostrar nosso primeiro exemplo de frase em Latim. Digamos que César viu Marcus Brutus (lembre dos dois pacotes da Parte I que falei no outro artigo!)

Em Latim, o primeiro pacote é o sujeito/objeto, que no nosso caso seria "Caesar/Marcum Brutum" e o segundo pacote, o verbo, seria "viu".

Vamos ver outra frase fácil! Tullia (nome de mulher) viu Marcus Brutus. Diríamos [Tullia Marcum Brutum] "viu".

Nota: O "viu" aqui está em aspas só para dar a você a idéia de que temos um verbo no final da frase. Então tenha muita calma! Nos próximos artigos vamos ver como conjugar esses verbos em latim no final das frases.

E então, me conte, como você diria Marcus Brutus viu Tullia?!
Basta dizer [Marcus Brutus Tulliam] [viu].

Agora você já deve estar dominando a construção da frase em latim, diferenciando como terminar as palavras quando alguém é sujeito (letra "S" como em Marcus) e quando alguém é o objeto atingido pelo sujeito (letra "M" como em Marcum).

Só para concluir o artigo hoje, tenho que contar que o latim como todo idioma tem suas partes chatas: como existe uma diferença no término das palavras e identificamos com facilidade quem é sujeito e objeto, podemos trocar a vontade a ordem das palavras no primeiro pacote, de [sujeito/objeto] para [objeto/sujeito]! A troca não vai mudar em nada o significado da frase! Então os dois jeitos estão certos:

[Tulliam Marcus Brutus] [viu] é o mesmo que [Marcus Brutus Tulliam] [viu]

Essa forma invertida é mais usada para poesia... e bem rara!

Por agora se preocupe mais com o primeiro jeito de fazer as coisas, afinal é o mais comum: [Marcus Brutus Tulliam] [viu].

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Latim do jeito fácil - Parte I

Todo mundo fala latim de brincadeira, frases que ninguém entende. Outras vezes você lê algo e não faz idéia do que diabos está escrito. Eu já tinha um curiosidade em entender como essa língua pôde dar origem ao português e tantas outras línguas latinas como espanhol, francês, romeno, galego, catalão, provençal, etc.

Estava eu nas minhas andanças pela internet acabei encontrando um site muito bom chamado Latin the Easy Way... Latim do jeito fácil! Pelo título já vi que era coisa para leigo mesmo! Tipo eu! :-)

Logo achei interessante compartilhar aqui esse material em português, aos poucos, e repassando pra você as noções básicas.

1) Interação básica

Em primeiro lugar, nem todo humano pensa na mesma ordem! O inglês é um pouco incomum de fato, em se tratando como padroniza os pensamentos. Vamos começar mostrando pra você o padrão de pensamento em Latim.

[ATOR / QUEM SOBRE A AÇÃO] [AÇÃO]

Onde:

- ATOR é o sujeito,
- QUEM SOFRE A AÇÃO é o objeto direto, que compõe o predicado
- AÇÂO é o verbo.

Agora pense nisso. Dois pacotes... o primeiro pacote seria, digamos:

"Marcus Brutus / Caesar"

Então, conhecendo um pouco de história qual verbo você acha que seria mais adequado?
Aí entra o segundo pacote: o verbo (ação). Esperamos no mínimo uma associação da primeira e da segunda parte (Marcus e Cesar) do primeiro pacote, certo? O segundo pacote é o que os une, e no nosso exemplo, o verbo seria algo como "mata", "assassina", etc.

Agora pense em outro sujeito e outro objeto e um verbo realmente lógico! Que tal:

- "O homem captura o cavalo fugitivo"

Em Latim temos que pensar nos dois pacotes. O primeiro é o sujeito e o objeto:

- "O homem / o cavalo fugitivo"

O segundo pacote demonstra a interação do sujeito com o objeto:

- "captura"

No final teríamos algo como:

- "O homem o cavalo fugitivo captura"

Isto não é nada sofisticado ou difícil de entender, como você pode ver!

Experimente outra combinações óbvias.

Cada idioma tem uma conjunto de requisitos. Em Latim, o mais importante é compreender o conjunto . O é, com um pouco de prática, deduzido.

Alguns exemplos de palavras!


Não perca a Parte 2! Nossas primeiras frases em Latim estarão lá!

quinta-feira, 19 de abril de 2007

O homem é muito estúpido

O homem é estúpido e grosseiro em sua natureza. Este fato fica bem à mostra quando vemos quaisquer noticiários e jornais. Continuo acreditando que a humanidade não vai se afastar tão cedo da condição animal em que se encontra.

Para citar um exemplo, veja por exemplo as invasões que ocorrem em certos países por outros ditos "desenvolvidos". No meu ponto de vista, isso se explica claramente no ponto de vista econômico:

- Quando uma ou mais potências percebem que seus investimentos ficarão comprometidos (leia-se bilhões de dólares perdidos), rapidamente decidem intervir no país estrangeiro, afugentando o regime político contrário aos seus ideais capitalistas.

Quem não se lembra daquele país árido, distante que ninguém sabia que existia e de repente caiu na mídia como o Kuait? Ou ainda, outro país que todos os outros quiseram por as mãos: o Afeganistão...

Existem centenas de teorias da conspiração que falam sobre os motivos que levaram a tais invasões. Os países usam a luta contra o terror como uma forma de justificar estas incursões estúpidas, quando na verdade existe aí uma questão de faturamento comercial imensa que não querem abrir mão! Seja um óleo-duto que atravesse o Afeganistão, seja revenda de petróleo mais barato no Kuait... Quem será o próximo, o Irã, a Síria? No momento o foco parece ser "Energia". Só com energia os países podem produzir mais e tirar a economia da estagnação.

Tudo leva a crer que não existe um interesse ético dos países desenvolvidos de lutar contra criminosos, mas sim de manter seu patrimônio através de acordos comerciais bilionários em países de pobre cultura. Quando um regime de governo ameaça estes planos, todos mobilizam força militar para imperdir que tomem o poder. Qualquer forma de governo contrária aos interesses comerciais pode até ser chamada de tirania, ditadura, etc.

Temos que ser justos com nós mesmos e entender que o capitalismo não um sistema perfeito que funcione a pleno vapor. Ele gera muita desigualdade social, imbeciliza a sociedade com coisas frívolas, promove aumento de violência, compromete a educação de determinadas classes sociais... Enfim, é um tremendo vandalismo de um sistema egoísta que vista o crescimento pessoal e não o crescimento comum.

Ditaduras, impérios, monarquias tem lá seus defeitos, mas certamente existem casos onde até elas poderiam ser melhor aplicadas do que um sistema capitalista chacal como o que vivenciamos.

O homem é estúpido, e em sua curta estada na Terra já fez bastante estrago até mesmo com o clima. Está longe o dia em que vamos nos desapegar de certos valores e conceitos errôneos sobre felicidade, realização pessoal, amor, etc. Ainda temos centenas de milhares de anos pela frente para abandonar toda esta estupidez que é chamada vida moderna.

quinta-feira, 12 de abril de 2007

A República não funciona

"Uma República é uma forma de governo na qual um representante, normalmente chamado presidente, é escolhido pelo povo para ser o chefe de estado, podendo ou não acumular com o poder executivo. A forma de eleição é normalmente realizada por voto livre secreto, em intervalos regulares, variando conforme o país.

A origem da república está na Roma clássica, quando primeiro surgiram instituições como o Senado. A palavra república vem do latim Res publica e quer dizer "coisa pública".

Ora, a República não funciona! Estava vendo um programa do Discovery Channel chamado Roma e fiquei vendo uma cena interessante.

Uma mulher rica ao chegar na cidade de Roma fica completamente surpresa com vândalos, violência, roubo, e quantidade excessiva de sujeira e de mendigos. Ela pergunta ao soldado

- de onde vêm estas pessoas?

Não é preciso ser Sherlock Homes para saber que estas pessoas vem do interior, de outras cidade, ou países, tentar a vida, como acontece em toda grande metrópole moderna. É o que ocorre com Nova York, São Paulo, Rio de Janeiro, e por aí vai.

Pensando com meus botões, é fácil perceber que a República é um sistema de governo falho - ela não funciona.

A questão maior é se existe algo que funcione! Alguns dois mil anos atrás não!!!

segunda-feira, 9 de abril de 2007

Guia essencial de sobrevivência na língua inglesa

Depois de muito bater, e apanhar do dueto Blogger e Opera (navegador web péssimo para blogar neste site), eis me aqui, finalmente! Sem muitos rodeios, vamos direto a um assunto interessante: a língua inglesa... E, mais interessante ainda é ter em mente que para conhecer bem a utilização correta das palavras, é preciso entender o significado real, e exemplos de utilização delas.

Claro que os significados podem variar. Mas o mais interessante no site que vou mostrar a vocês é essa parte de frases de exemplo. Simplesmente é ótimo para manter contato com o idioma e aprender formas de dizer as mesmas coisas... :-)

Ao visitar o site do Cambridge Dictionary (http://dictionary.cambridge.org/) você tem possibilidade de buscar e encontrar magicamente palavras simples, compostas, "verbos frasais" entre outros. Realmente é um grimório digno de respeito!

Note que ao dar duplo-clique em qualquer palavra das frases de exemplo, o site te leva a uma outra página com a definição da palavra escolhida. Isso é uma excelente ferramenta pra quem tem dúvida de quando usar coisas básicas aquelas malditas preposições IN, ON, AT, INTO, ONTO... Vamos torcer pra daqui a dois mil anos eles passem a usar no máximo duas!

Mas o que estava faltando ali era a possibilidade de ouvir o som falado destas palavras.

Se você está correndo atrás de um programa para ler palavras e frases em inglês, existem programas como o "Power Translator", e um que gosto chamado "Elan SaySo". Existe um site de uma empresa chamada Oddcast que pronuncia palavras que você digitar:

http://www.oddcast.com/home/demos/tts/frameset.php?frame1=sptalk

É óbvio que o propósito do site não é você ficar disparando mil frases para ele pronunciar naquelas línguas. Ele só deixa você ouvir um número limitado de vezes. Por isso, tente arrumar um programa para ouvir as pronúncias.

Acredito que seja fácil achar em lojas de livros do tipo "megastore".

Se não souber onde encontrar um programa, fale comigo!
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